Até a chegada dessa pequena criatura em minha existência, nunca tive muito brio. A vida podia se arrastar e como uma música de Zeca Pagodinho, me levando sem muito planejamento, sem meta, ou talvez a meta fosse mais simples : me manter viva e com a mente funcionando a pleno vapor. O coração, congelado há anos, lá permanecia. Quietinho, batendo baixinho para não perturbar meu cérebro. Desde de dia 23/09/2010, dia do resultado do beta, além de da baita mudança, eu tenho experimentado o que um amor verdadeiro é capaz de fazer. Me transformei em uma leoa, algumas vezes rugindo com exagero, para defender a minha cria e o que eu acredito ser o correto para ela. Exageros a parte, vamos seguindo sãos e salvos de qualquer possível investida.
O amor ainda é capaz de criar universos a parte. Aquecendo, renovando, mantendo, sustentando em momentos de dificuldade a decisão de não esmorecer, mas trazendo a energia vital a tona para reagir, mover e criar uma nova vida...um novo tempo...um novo momento.